O Poço Negro fica localizado no lugar de Sernadinha, Manhouce em São Pedro do Sul e é simplesmente um dos lugares mais bonitos que visitamos até hoje.

Como estava nevoado o tempo, a cor não estava turquesa como é hábito mas ainda assim não nos deixou de todo desiludidos, pelo contrário ficamos rendidos à beleza natural deste recanto. 

O acesso é feito a partir do lugar de Sernadinha, aqui junto à estrada tem placas a indicar o lugar, não existe um trilho marcado. Descemos a estrada que acaba e continua em terra batida, levamos o carro mais um pouco, mas optamos por encostar e ir pé o resto do caminho porque o piso está bastante irregular. 

O caminho é sempre a descer cerca de uns 800m e chegamos a uma zona com uma entrada à direita com uns portões abertos de onde ali do alto já vislumbramos o poço lá em baixo. Aí continuamos a descer em direção ao parque de merendas ali inserido em plena natureza. A meio deste caminho do lado direito existe um pequeno recanto com uma queda de água no que parece ser uma pequena captação de água enserida num lugar verde e de beleza rara.

Junto ao parque de merendas seguimos o trilho à esquerda ao encontro do som da queda da água, nesta altura não estava com muito caudal, derivado ao tempo de seca que temos este ano, mas o cenário é na mesma brutal!

Tivemos o previlégio de termos o lugar só para nós quando chegamos, entretanto chegou uma familia mas esteve ali pouco tempo, ficando nós novamente a sós naquele cenário idílico.

Para quem gosta de mergulhar nestes locais, aqui parece ser bom para o fazer, uma vez que é bastante limpído e fundo.

Sem dúvida um lugar a voltar um dia, ali muito perto o Poço Azul e no centro de Manhouce o Poço da Silha e da Barreira que também merecem uma visita.

Se quiser ver todas as fotos veja na nossa publicação no Facebook:

Fotos Poço Negro

Existem várias entradas para o parque, três das quais se pode aceder de carro, neste caso tem um custo, se for a pé ou de bicicleta a entrada é grátis. A entrada para aceder ao palácio mais perto é a da Rainha, nós entramos pela de Serpa porque queríamos ir pelo Vale dos Fetos, passar à Fonte Fria e nos lagos, mas as hipóteses são imensas para visitar o parque.

Daqui subimos pelo Vale dos Fetos um bonito trilho que nos levou até perto da zona do palácio. 

Já na zona do Pálacio podem visitar o Convento de Stª Cruz a entrada é paga.

Passear pelo jardim  “Jardim Novo”, construído em 1886-87.  Concepção tradicional de jardim
característica nos séculos XVIII e XIX, com
canteiros delimitados por sebes de buxo
talhadas. Um bonito local para tirar imensas fotos.

Aqui podemos admirar o Palácio convertido em hotel de Luxo, existem 4 trilhos dentro da Mata que podemos fazer, existe um posto de informação onde pelo custo de 1€ cada, podem adquirir um mapa com o património edificado onde tem 2 trilhos possíveis ou o mapa do Património Natural com mais 2 trilhos. Existem vários fontes, lagos, capelas e ermidas espalhadas no parque, nós fizemos a descida pela Fonte Fria que desce em escadaria e seguimos o trilho da água até ao Lago Grande seguindo já em direção à entrada onde tínhamos deixado o carro. 

Também estavamos com a avó por isso não podíamos meter-nos em grandes aventuras, mas mais uma vez valeu a pena.

Se quiserem ver mais fotos podem ver na nossa página de facebook :

Palácio e Mata do Bussaco

O Navio Hospital Gil Eanes, construído em Viana do Castelo nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, iniciou a sua atividade como hospital em 1955, apoiando durante décadas, a frota bacalhoeira portuguesa que atuava nos bancos da Terra Nova e Gronelândia. Desativada a frota bacalhoeira, ficou a apodrecer nas docas de Lisboa, durante muitos anos.

Em 1998, a Fundação Gil Eannes, FP, considerando-o património cultural e afetivo da cidade, resgatou-o da sucata por cerca de 250 mil euros, após uma inédita campanha que envolveu todos os estratos sociais vianenses.

Aqui pode consultar a história deste navio com um papel importante na nossa história: Navio Museu

Ontem por terras de Viana, fomos visitar pela primeira vez o espaço, a entrada tem o valor de 4,5 euros, mas se for em família o bilhete para o casal com 4 crianças até aos 16 anos tem o valor simbólico de apenas 10 euros, e acreditem, que vale a pena a visita.

O Navio está muito bem equipado, e está muito bem sinalizado o circuito com setas que devemos seguir para visitarmos o navio sem nos perdermos e sempre com informação em todas as dependências que torna a visita muito interessante, pois conseguimos perceber como tudo funcionava, com um espólio riquíssimo que nos faz mesmo voltar no tempo.

Sem dúvida alguma um dos locais que devem visitar, os miúdos adoraram e nós também.

Veja o álbum de fotos na nossa página de facebook : Álbum de fotos

O parque fica mesmo junto à estrada onde tem o parque de merendas e a pequena praia onde forma uma pequena lagoa, do lado de baixo podemos descer e ver a queda de água onde desagua no rio Douro, aqui nesta zona não tem qualquer proteção , convém ter algum cuidado.

Nós já conhecíamos o lugar de passagem, mas na altura não fazíamos ideia que existia ali um pequeno diamante em bruto por explorar. Inserido nas Montanhas Mágicas , o local tem um trilho que segue o curso do ribeiro a montante, se existem lugares capazes de nos surpreender , este é certamente um deles.

O trilho é um verdadeiro deleite para quem gosta de natureza e fotografia, enquanto subíamos mais deslumbrados ficávamos, como se estivéssemos a subir em altura e de nível de deslumbramento, é possível seguir pelo trilho sempre ao lado do ribeiro pelo que parece ser uma antiga levada de água que levava a água a alguns moinhos ali em ruínas, ali também tem um baloiço no meio do ribeiro, que nesta altura só mesmo entrando dentro de água para se sentar nele. A cereja no topo do bolo é sem dúvida a imponente cascata com que nos deparámos e onde tem uma pequena ponte de madeira, ali estrategicamente colocada para atravessar o ribeiro e na qual temos a vista perfeita sobre a magnífica queda de água.

 Dos lugares favoritos que visitámos este ano ,vale mesmo a pena a visita, acredite!

 Se quiser ver o álbum das fotos visite a nossa página do facebook.

Fotos Ribeira do Sampaio

A vontade era muita de ir conhecer este local que já tinha visto em fotos e hoje foi o dia escolhido para o fazer.

Mais uma vez ligamos o modo aventura e lá fomos nós à descoberta deste recanto junto à Albufeira de Ribeiradio.

Quando digo modo aventura, acreditem que é mesmo, porque no local não existe indicacões nenhumas, embora tivesse as orientações do Marco Rabelo que tinho lá estado à pouco tempo, eram muito vagas e acabamos por furar mesmo o esquema e ir quase pela margem da albufeira, a verdade é que acabamos por ter uma imagem completamente diferente do local ao longe.

Aqui avistamos a ponte de ferro e depois de perguntarmos a um residente que ali se encontrava à pesca, lá subimos a encosta e demos com o caminho que nos levaria à foz.

Para quem quiser ir conhecer, devem ir até Couto de Baixo e seguirem sempre para baixo em direção à albufeira, a estrada acaba, aqui perto fica a Quinta da Olga, um dos muitos locais de alojamento local.

Depois o trilho envereda pelo monte e segue o seu rumo com um caminho lindo de se fazer, pela beleza que este reserva e pela paisagem que vamos tendo poor companhia até lá.

Devo dizer que ver em fotos não tem nada a ver, porque o local é idílico na parte da cascata que acaba na foz. Superou as espetativas que tinha pois embora fosse curiosa não estava à espera do que encontrei... 

Apenas fomos até à ponte, não seguimos depois dela uma vez que do outro lado era muito exposto ao sol e aproveitamos para ficar ali a absorver a energia e paz deste lugar.

A queda da água é magnífica e quando olhamos a paisagem da ponte para a albufeira parece um postal ilustrado nesta altura do ano com a vegetação. 

O rio Lordelo, é muito controverso pelo seu nome pois mesmo os locais conhecem-no por rio Arões. Dizem que é um rio com 3 nomes, rio Amarela quando nasce em Pontemiero, depois Arões e finalmente Lordelo. A verdade é que um rio desde que nasce até à foz mantém o seu nome, acho imensa piada quando vejo publicações acerca do rio Lordelo, porque os comentários são quase sempre na sua maioria por causa do nome do rio. 

Mas li uma explicação que vou trancrever que acho que é deveras esclarecedora. 

"O facto de o rio assumir o nome de Lordelo nas Terras de Santo Estêvão [Couto de Esteves] não é de agora nem de há décadas é de há... séculos. De facto, e sem qualquer tipo de bairrismo estéril, para além dos assentos paroquiais também as Memórias Paroquiais de Couto de Esteves (elaboradas em 1758) são claras quando referem que o então concelho de Couto de Esteves era atravessado por 3 rios que iam desaguar no rio Vouga: Teixeira que nascia na "serra de Manhouce"; Lordelo que nascia na "serra de Manhouce"; e Catives (Gresso) que nascia na "serra do Arestal".

E em 3, 2,1 que comecem os comentários acerca do rio...

Podem ver na nossa página facebook o vídeo e as fotos deste lugar espetacular. 

Vídeo Foz do rio Lordelo

Fotos

O dia era de sol e convidava a passear na natureza, como na maoiria dos nossos passeios.

O local para nós era novo, vimos fotos que tinham partilhado do mesmo e achamos que merecia a visita. A verdade é que superou muito as espectativas, achamos que seria um pequeno trilho junto ao rio Antuã, mas a verdade é que fomos surpreendidos pela beleza deste lugar.

O local não está sinalizado e não é muito fácil de dar, nós demos com o lugar por acaso, andavamos à procura da antiga escola primária de Azagães que era o lugar que tínhamos como referência e que era perto, a verdade é que fomos pelo outro lado e demos com o inicio do trilho que começa mesmo junto à estrada, aqui poderia ter alguma indicacão nem que fosse de forma simples.

O circuito pode ser feito de forma circular se atravessar o leito do rio, não existe propriamente pontes nem um local para o fazer adequado, temos de arriscar e atravessar nos locais improvisados para o efeito, mas vale a pena.

Quando iniciamos o trilho, notou-se que este lugar tem sido alvo de manutenção, de limpeza e por isso nos causou tão boa impressão. Soubemos depois de termos partilhado fotos que este local está a ser limpo por voluntários da Acmap uma associação local que está a tentar reabilitar esta zona e que tão bem o têm feito, bem hajam pelo vosso trabalho!

No trilho vamos sempre junto ao leito do rio que aqui faz ouvir a melodia do som das suas águas cristalinas.

Tem vários moinhos neste percurso e vários detalhes quer da natureza, quer pela mão humana que dão um encanto especial a este lugar, nós adoramos a visita!

Visite a nossa página no facebook e veja todas as fotos deste lugar no vídeo que partilhamos.

Video Azagães

A aldeia tipíca de xisto Lomba de Arões situada na encosta sul da Freita é uma das mais bonitas desta região, senão mesmo do país, quando a avistamos ao longe a sua paisagem é digna de várias fotos tal a sua beleza.

Empoleirada num promontório e terminando numa pequena península onde está a igreja, o cemitério, algumas casas e vários canastros onde se guarda ainda hoje o milho, esta é uma aldeia ainda habitada e onde ainda se vive da agricultura. Daqui do largo perto da igreja saem dois caminhos que nos levam às aldeias abandonadas das Porqueiras com a sua bela cascata a cerca de 1km e das Berlengas a 2km.

Esta aldeia já foi alvo das nossas visitas, porém desta vez aproveitando o dia de sol e as cores do outono que começaram a pintar a serra, resolvemos ir conhecer em família a cascata das Porqueiras, a escolha não poderia ser mais perfeita.

Junto ao largo da pequena igreja está sinalizado o caminho do Vale Mágico que nos leva à Cascata, seguimos pelo caminho serra abaixo e depois de andarmos uns 750m chegamos a um pequeno cruzamento, à direita a Cascata e a aldeia das Porqueiras a 600m (ida evolta) e à esquerda a aldeia das Berlengas a 800m. Seguimos à direita e começamos a vislumbrar a pequena aldeia inserida em plena serra, se por um lado é bonito, por outro é triste ver o estado em que se encontra, completamente degradada, abandonada, sente-se muita nostalgia, o fontanário data de 1975, não foi assim há tantos anos que esta aldeia deixou de ser habitada. O caminho para a cascata passa mesmo pelo meio da aldeia, é como se entrassemos mesmo  dentro das casas, no coração da aldeia.

A cascata das Porqueiras já se ouvia dali e mais à frente já a conseguíamos ver encaixada no vale, a queda tem cerca de 15 metros de altura, este é um dos locais mais remotos e belos da serra da Freita e que deve ser visitado.

A imagem da queda da castata é das mais belas que vimos até hoje, é quase como se fosse um postal ilustrado, o lugar é idílico!

O que custou mais foi mesmo voltar a subir até à Lomba mas que valeu a pena a visita, lá isso valeu, dos locais mais bonitos e das cascata mais lindas que vimos até hoje.

Se gostarem de natureza como nós, fotografia e aventura é um ótimo percurso que podem e devem fazer, recomendamos a visita a este lugar encantado em plenas Montanhas Mágicas.

Vejam mais fotos na nossa página Recantos & Encantos de Portugal, estamos com problemas ao tentar passar fotos no blogue na posição vertical.

Fizemos o percurso desde a Felgueira de Arôes, seguindo as indicações até à aldeia da Lomba, depois saímos pelo centro da aldeia pela serra em direção a Manhouce onde fomos visitar os poços junto ao núcleo rural. 

Fomos à descoberta dos Poços da Barreira, da Gola e da Cilha em Manhouce

Na aldeia de Manhouce em São Pedro do Sul fomos descobrir bem perto do centro três dos poços e cascatas nesta paisagem por entre as serras.

O primeiro poço que visitamos logo ali perto da estrada, o Poço da Barreira, junto a uma pequena ribeira, mas que nos deslumbra pela sua beleza.

Junto à ponte que passa mesmo no centro da aldeia, na antiga estrada nacional que ligava o norte ao sul de Portugal tem um parque de merendas a montante do rio seguimos as indicações e fomos ver mesmo ali perto o Poço da Gola.

Junto ao parque de merendas do outro lado da estrda, tem outra palca que indica o Poço da Cilha, seguimos por um caminho que descia por entre campos e nos levou diretamente ao local.

O Poço da Cilha foi uma bela descoberta, o lugar é simplesmente idílico, quando chegamos à ribeira atravessamos uma pequena ponte de madeira e seguimos o curso da água para baixo até à cascata que era simplesmente linda!

Quando chegamos o sol da tarde iluminava todo aquele espelho de água que se despenhava em queda e nos deixou deslumbrados.

Dali seguimos novamente até à pequena ponte onde estava um grupo que tinha acabado de descer a fazer canyoning desde o Poço da Barreira onde tínhamos estado antes e eles estavam a acabar de descer do poço. Seguimos pelo lado esquerdo que seguia ribeira acima e fomos descobrir uma cascata num local fantástico, a mais pequena disse mesmo que parecia o cenário de um filme. 

Ficamos mesmo surprendidos pela beleza deste local, já tínhamos passado tantas vezes a Manhouce e nunca tínhamos visitado estes locais de pura beleza, valeu a pena termos parado e decidirmos ir explorar.

Portugal é um país cheio de recantos e encantos, hoje fomos à pateira, só conhecíamos a de Fermentelos junto da estalagem e ali em redor. 

A Pateira é a maior lagoa natural da península ibérica, repartindo a sua localização pelos concelhos de Águeda, Aveiro e Oliveira do Bairro, antes da confluência do Rio Cértima com o Rio Águeda. É ladeada pelas freguesias de Óis da Ribeira, Fermentelos, Espinhel e Requeixo.  Hoje fomos visitar o Parque de lazer de Óis da Ribeira onde se situa o famoso baloiço da Pateira, a verdade é que nem o fotografamos, estava sempre ocupado e a paisagem em seu redor é bem mais interessante, aqui pode fazer um pequeno passeio por pequenas pontes e passadiços junto à lagoa, tem também ali um bar muito giro com decoração a pedir que tirem ali fotos, tal como bicicletas antigas, um baloiço decorado entre outros.

É possível fazer percursos pedestres que ligam os vários pontos da pateira, embora com tempo de chuva tenham muito lama, pois são em terra batida.

Nós fomos de carro até ao parque de merendas e lazer de Espinhel onde era mesmo o lugar que queríamos visitar, depois de vermos fotos dali com os jacintos em flor, a verdade é que é um regalo para os olhos ver a paisagem com os jacintos floridos, mesmo sendo eles uma planta invasora que tem afetado muito a lagoa e os rios Águeda e Cértima, têm mesmo uma máquina para os limpar tal é a invasão, mas sem eles a paisagem não seria a mesma.

A pateira é um lugar também privilegiado para os amantes de birdwatching e aqui em Espinhel foram construidos dois observatórios feitos em madeira que ainda dão mais beleza a este lugar, e de onde podemos apreciar a pateira sem pressa.

Recomendamos a visita, se tiver oportunidade creio que durante a semana será o ideal, pois não é tão concorrido e pode apreciar com mais calma e serenidade este recanto, também pode esperar para ver daqui o pôr do sol, vai simplesmente adorar.

A primeira vez que entramos na loja da Comur no centro de Aveiro ficamos fascinados pela beleza e magia que a loja irradia, ficamos admirados por saber que a fábrica era na Murtosa e mais tarde descobrimos que podíamos visitar o museu municipal nas antigas instalações e ver e saber como tudo começou, claro que ficou logo na nossa mira.

Neste museu podemos conhecer a história da fábrica e da comunidade onde ela se insere, vendo o desenvolvimento do processo conserveiro e as suas fases, tivemos a sorte de termos como guia por ser o dia Mundial do Turismo, uma antiga funcionária que ali trabalhou 43 anos a D. Maria Silva, hoje com 75 anos ninguém o diria, e que amavelmente nos contou na primeira pessoa como tudo aconteceu, foi um privilégio escutar esta senhora que ali começou a trabalhar apenas com treze anos. 

Ainda assim não fique com pena pois pode sempre marcar visita guiada com a simpática museóloga deste museu e também vai ser interessante com toda a certeza. A entrada é gratuita e tem a vantagem de estar aberto ao fim de semana, uma mais valia. 

Este museu situado no centro da Murtosa na antiga fábrica Comur que abriu portas em 1942 e ainda labora mas agora nas novas instalações na zona industrial, foi adquirido pela Câmara Municipal da Murtosa para desta forma perpetuar a história e tradições das suas gentes.

Existem em Portugal, muitas conserveiras e uma série de espaços museológicos associados à indústria conserveira, mas conservas de enguia, só mesmo ali na Murtosa.

Aqui aprendemos como as características específicas da Murtosa e da Ria deram origem a esta unidade fabril, como trabalhavam os seus operários e qual o processo completo de produção de conservas desde a chegada do peixe até à expedição das conservas.

A investigação histórica, os estudos e levantamentos efetuados e a intervenção arquitetónica realizada pela Câmara Municipal da Murtosa, permitiram a salvaguarda de um edifício histórico que serve agora de guardião da memória e das histórias de todos aqueles que trabalharam na “Fábrica das Enguias”.

Descobrimos que as enguias vêm do Mar dos Sargaços, que depois era apanhada aqui na ria em grande quantidade e as "Fritadeiras de enguias" senhoras da Murtosa que fritavam o pitéu fresco e o vendiam nas feiras não só na zona, mas também em Oliveira de Azeméis, Trancoso, Guarda, Viseu, etc... Ficamos a saber como começaram a fazer em grande quantidade e como nasceu a empresa, como a tanoaria fez parte também da história desta terra e muitas mais curiosidades que vale a pena conhecer e aprender.

A história é muito rica e bonita de se ouvir, foi um prazer conhecer este espaço e sermos recebidos por pessoas que vivem e gostam da sua terra de uma forma genuína e que nos deram a conhecer através das suas histórias a sua terra, uma experiência única que recomendamos a todos vós.

Muito teríamos a dizer mas penso que só visitando o museu é que vai conseguir sentir e perceber no local o que ali acontecia...

Pode adquirir ali no museu algumas das conservas da Comur ou visitar as lojas que se encontram espalhadas pelo país nas grandes cidades, se ainda não conhece vai adorar, as lojas são simplesmente lindas. 

Pode ver aqui o nosso roteiro em Aveiro onde conhecemos a loja da Comur:

Roteiro de um dia na cidade de Aveiro