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Recantos & Encantos de Portugal

O nosso país é belo, cheio de cantos e recantos por descobrir e explorar. A nossa paixão é descobri-los em família, partilhar momentos e criar memórias e partilhar aqui essas aventuras convosco.

Recantos & Encantos de Portugal

O nosso país é belo, cheio de cantos e recantos por descobrir e explorar. A nossa paixão é descobri-los em família, partilhar momentos e criar memórias e partilhar aqui essas aventuras convosco.

Quintadona a aldeia de xisto em Penafiel

Recantos e Encantos, 22.01.24

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A aldeia de Quintandona situa-se no extremo noroeste da freguesia de Lagares e Figueira, no concelho de Penafiel. Com poucas dezenas de habitantes, esta é uma aldeia pequena, mas repleta de recantos e encantos para admirar. Quintandona integra a Rota do Românico e já foi candidata às “7 Maravilhas de Portugal”.

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Construções de xisto e de lousa dão um ar pitoresco à aldeia. Percorrer as ruas estreitas, mas belas, de Quintandona é sinónimo de encontrar sempre algo diferente para fotografar.

No natal aldeia, veste-se a rigor, ainda vimos algumas das decorações, que ainda não foram retiradas.

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Em setembro é realizado a Festa do Caldo, a festa típica de Quintandona, onde são servidos os caldos tradicionais da aldeia.

Existem também percursos pedestres que vale a pena explorar, nós ainda fomos visitar algumas quedas de água, perto da aldeia, que vale a pena visitar. 

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Existe alojamento na aldeia e também um Winebar Casa da Viúva, que serve vinhos e petiscos da região, ao domingo porém fecha as 15h30.

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Se quer conhecer melhor esta aldeia cheia de encanto, veja todas as fotos na nossa página de Facebook: 

Aldeia de Quintadona

Lenda da Velha e do Jebo

Reza a lenda que na aldeia vivia uma velha muito feia, que nunca casou. A troça dos vizinhos afastou-a do convívio humano. Da encosta ia lançando esconjuras e feitiços a quem a gozava, mas o isolamento não acalmou o seu sonho de ser mãe.

Procurou então uma bruxa, trocando a alma por um filho que nasceria medonho, um ano depois. O jebo, meio humano, meio diabo, que a velha pariu, tornou-se o terror dos habitantes: o que de dia colhiam, ele roubava à noite. O que semeavam ao sol, ele estragava ao luar.

Por altura da festa da aldeia, o povo juntava-se para o apanhar, mantendo-o preso para que todos desfrutassem da festa tranquilamente. A tradição hoje mantém-se: na noite anterior à Festa do Caldo, prende-se o jebo. Para ele não ficar triste, fez-se uma bebida em sua memória. O Licor Mijo do Jebo.