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Recantos & Encantos de Portugal

O nosso país é belo, cheio de cantos e recantos por descobrir e explorar. A nossa paixão é descobri-los em família, partilhar momentos e criar memórias e partilhar aqui essas aventuras convosco.

Recantos & Encantos de Portugal

O nosso país é belo, cheio de cantos e recantos por descobrir e explorar. A nossa paixão é descobri-los em família, partilhar momentos e criar memórias e partilhar aqui essas aventuras convosco.

Por terras de Celorico da Beira, Guarda e Belmonte

A nossa Beira Alta

Recantos e Encantos, 29.06.20

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No sopé da Serra da Estrela, banhada pelo rio Mondego temos a bonita vila histórica de Celorico da Beira. O seu postal de visita é sem dúvida o seu castelo, que foi alvo de intervenção e que agora dá gosto de visitar, no passado ficamos muito desapontados, pois estava muito abandonado.

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O Castelo em estilo românico-gótico, corresponde à Cidadela, mas todo o centro histórico respira este ambiente medieval, com as suas casas graníticas com portais góticos, janelas manuelinas, gárgulas e mísulas salientes nas paredes. Celorico da Beira é conhecida por ser a "Capital do Queijo da Serra da Estrela", tendo já o Rei D. Dinis, em 1287, criado o primeiro mercado de queijo de Celorico da Beira, que hoje em dia se realiza à 3a feira, de Dezembro a Maio.

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Igreja de Santa Maria

Aqui também pode visitar o Solar do Queijo, este magnifico edifício por si só merece uma visita, mesmo em frente à igreja de Santa Maria. 

Solar do Queijo

Daqui partimos para a bela cidade da Guarda, onde paramos primeiro no Parque da Cidade junto à entrada da cidade, para delicía de todos. Aqui tem um parque infantil digno de visita, até nós adultos experimentamos alguns dos equipamentos, muito bem cuidado, diversificado, original e com muito espaço.

O Centro histórico da Guarda é dos mais bonitos e bem conservados do país. A parte central junto à Sé Catedral é o ex-líbris da cidade mais alta de Portugal. 

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IMG_0130.JPG"Na cidade mais alta de Portugal um ar de montanha, leve e saudável, corre por entre as ruas medievais a que o granito dá nobreza e uma cor morena."

"É essa a cor da Sé Catedral. Alta, imensa e imponente, tem aspeto de fortaleza com as possantes torres erguendo-se como símbolo de defesa da fé e do território. E se o exterior nos impressiona pela inspiração do desenho e da decoração gótica, lá dentro surpreende pela esmagadora altura das naves e um enorme retábulo todo esculpido em pedra. 

Cá fora, na praça, as arcadas quinhentistas albergam cafés onde podemos descansar e ver como pulsa o coração da cidade. Daqui partem ruas estreitas de palácios em granito e casas antigas com janelas góticas e gárgulas nos beirais. Todo o centro histórico está protegido por muralhas, portas e torres medievais que chegaram até aos nossos dias quase intactas. 

Junto às muralhas situa-se a Judiaria. A maioria das construções remonta à Idade Média, conservando símbolos gravados na pedra e a arquitetura original com duas portas – uma estreita para acesso ao piso superior residência da família, e outra mais larga para a loja no piso térreo, já que a maioria dos judeus se dedicava ao comércio."

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Começamos por visitar em Belmonte o Castelo e a zona histórica tão bonita em seu redor.

Junto do castelo encontra-se a pequena igreja romano-gótica dedicada a São Tiago.

"Em Belmonte fixou-se uma importante comunidade judaica, que aumentou substancialmente no séc. XV quando os Reis Católicos de Espanha publicaram o Édito de expulsão dos judeus em 1492, o qual viria a ser seguido pelo rei de Portugal em 1496. Durante esse período, muitos judeus vindos de Espanha estabeleceram-se nas localidades perto da fronteira, como foi o caso de Belmonte. 

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Belmonte preserva o seu ambiente medievo tão exemplarmente quanto os judeus preservaram em segredo orações, tradições e costumes desde essa época até aos nossos dias mais tolerantes, que permitiram a abertura ao culto de uma nova sinagoga."

Belmonte é muito rico em história e tem vários museus que pode visitar, pode consultar aqui quais:

Museus em Belmonte

Nós fomos visitar a Villa da Quinta da Fórnea, não sendo um local habitual do turismo local, fomos a conselho de um amigo e valeu a pena, o local é mesmo um recanto embrenhado na natureza que gostamos muito de visitar.

"A Quinta da Fórnea é um conjunto de ruínas romanas que remonta o século II. Localizada entre Belmonte e Caria, foi descoberta recentemente aquando da construção da A23 em 1999.

As escavações revelaram várias peças romanas, pelo que se supõe, ter sido uma propriedade habitada por uma família e criados. Esta estava construída com várias divisões, algumas delas ainda bem definidas, lagar de azeite, vinho, transformação de cereais, fundição de ferro, estábulos para animais. Todo o núcleo estava ligado por um sistema de caleiras que permitiria o abastecimento e circulação de água.

Foram também colocadas a descoberto umas termas, com os tradicionais tanques, que permitiriam banhos de diferentes temperaturas (frigidarium, tepidarium, caldarium), um deles apresentando paredes com mais de 1,50 metros de altura, com vestígios de escadas e revestido a opus signinum. Além dos tanques, descobriram-se também vestígios do hipocausto e apoditerium que completariam o equipamento de umas termas. Foram também descobertos vários compartimentos, provavelmente relacionados com a habitação dos proprietários e dos seus dependentes. Todas estas estruturas, assim como a zona da entrada da villa e todos os espaços vazios que estariam ocupados com colunas e espaços ajardinados, comprovam a grandeza e riqueza dos seus proprietários."

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O nosso interior é rico em história, vilas e cidades fantásticas que merecem a nossa visita.

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Um dia no Zoo de Santo Inácio

Recantos e Encantos, 28.06.20

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O Zoo Santo Inácio é o maior  Zoo do norte do país, para nós o mais bonito e um dos nossos favoritos.

O Zoo abriu em 2000, desde aí a evolução tem sido uma constante, existem recantos que já não podemos visitar, tal como o roseiral da quinta ou o borboletário que ainda chegamos a ver, onde umas atrações vieram dar lugar a outras.

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O Zoo Santo Inácio é dos parques com animais, mais verdes e mais bonitos do país. Aqui os animais apesar de estarem presos, estão em perfeita comunhão com a natureza.

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O staff deste Zoo é 5*, desde a bilheteira, aos cuidadores dos animais. Agora também com o túnel dos leões e a enorme savana de onde podemos espreitar o rio Douro.

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O que gostamos mais deste parque é do espaço, é bastante diversificado, podemos ver a alimentação das lontras, dos pinguins, assistir à demonstração das aves de rapina e outras, dos répteis e as apresentações são mesmo especiais, acreditem! É tudo feito com tanto profissionalismo e carinho.

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Pode levar almoço, tem um parque de merendas junto à quintinha dos animais domésticos, mas também pode almoçar no restaurante do parque com preços muito acessíveis.

Os nossos animais favoritos são os cães da pradaria que aqui passeiam livremente, escavando os seus túneis. Sabia que o cão da pradaria é um animal inteligente e organizado?

A maior parte dos túneis onde habita tem secções específicas: quartos, quartos das crias e até casas de banho.

Nós gostamos muito de vir aqui com os miúdos, eles adoram e nós também.

Um conselho que deixamos é que se orientem pelo mapa que recebem à entrada e os horários das alimentações e das apresentações, para poderem assistir a todos, normalmente o das aves tem de manhã e de tarde, mas as aves são diferentes.

O nosso filho foi escolhido para fazer parte da apresentação das aves de rapina, foi muito giro!

Esperamos poder voltar em breve!

Visita ao Navio-Museu Santo André

Gafanha da Nazaré

Recantos e Encantos, 28.06.20

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O Navio-Museu Santo André é um polo do Museu Marítimo de Ílhavo. Fez parte da frota portuguesa do bacalhau e pretende ilustrar as artes do arrasto. Este arrastão lateral (ou “clássico”) nasceu em 1948, na Holanda, por encomenda da Empresa de Pesca de Aveiro. Era um navio moderno, com 71,40 metros de comprimento e porão para vinte mil quintais de peixe (1200 toneladas). 

Em agosto de 2001, o Santo André iniciou um novo ciclo da sua vida: mostrar aos presentes e vindouros como foram as pescarias do arrasto do bacalhau e honrar a memória de todos os seus tripulantes durante meio século de atividade.

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O Navio-Museu Santo André está ancorado no Jardim Oudinot, na cidade da Gafanha da Nazaré, Município de Ílhavo. se vier na auto-estrada de Aveiro para a Barra saia antes da ponte, e logo à frente vire à esquerda, daí já consegue ver o navio.

É um óptimo local para visitar e também para conhecer mais acerca da história das gentes destas terras. É uma experiência diferente para as crianças, que aqui podem entrar dentro de um navio e ver como é por dentro. 

Era possível visitar o Navio-Museu e o Museu Municipal de Ílhavo com entrada grátis no 2º domingo de cada mês, agora talvez seja diferente, neste momento e devido à pandemia esteve encerrado e abre a 1 de Julho de 2020.

Com novas regras e horários, pode ver mais informações aqui no site:

Informações Navio-Museu

Cascata da Cabreia em Sever do Vouga

Recantos e Encantos, 26.06.20

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A Cascata da Cabreia é uma das mais belas e conhecida do concelho de Sever do Vouga, agora também integrada na Rota da Água e da Pedra das Montanhas Mágicas.

A Cascata  despenha-se a uma altura de cerca de 25 metros num local diria que idílico.

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Junto à cascata é possível tomar banho, embora seja perigoso, por causa das pedras serem escorregadias, mais a jusante perto do final do parque tem locais mais seguros pelo menos para as crianças. 

O parque conta com mesas de merenda, WC, moínhos, pontes de madeira, muitas sombras e uma paisagem exuberante.

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Nós gostamos muito de vir cá, em qualquer estação do ano é bonito devido à sua vegetação. Podemos subir por um trilho e ver o cimo da cascata por onde se despenha o Rio Mau.

Se gostar de fazer caminhadas poderá fazer o percurso circular com cerca de 12km, que vai desde a Cabreia às Minas do Braçal, pr.2.3.

PR." Cabreia e Minas do Braçal 

Ou também pode simplesmente ficar a gozar e a contemplar este belíssimo lugar. Traga uma manta, a família, picnic e passe um dia em cheio.

Mais um recanto na região de Sever do Vouga a ser visitado.

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Belver - Passadiços e Praia Fluvial do Alamal

Restaurante O Castelo

Recantos e Encantos, 26.06.20

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Belver andava já na nossa mira faz tempo. Da primeira vez que tínhamos planeado passar por lá à vinda das férias no Algarve, nessa semana os fogos chegaram de Mação ao concelho, depois as descargas no rio Tejo também nos deixaram apreensivos, pois uma das vantagens seria usufruir das praias fluviais da zona. Fomos deixando de parte até agora, quando de um dia para o outro decidimos ir conhecer a zona que andavamos há alguns anos a namorar...

Fizemos a viagem pela nacional até Penela e entramos no IC8 até à saída de Belver, daqui a viagem é muito bonita, passamos a serras lindas, mas ainda se vê a herança que os fogos deixaram nesta região.

Chegamos a Belver já perto da hora de almoço, como o castelo só encerrava às 13h, decidimos começar por aí a visita. A entrada tem o valor de 2€, as crianças até aos 14 anos não pagam, é possível também comprar um bilhete por 4€ que dá acesso ao Castelo, ao Museu do Sabão e Museu das Mantas. Se comprar no local o valor é de 2€ por pessoa. O Museu do Sabão é um dos 4 existentes em todo o mundo, visitando o museu ficará a conhecer: A história do sabão no mundo, a história do sabão em Portugal, o sabão mole e os saboeiros de Belver ainda aprende como é que o sabão limpa e como fazer sabão.

No Museu das Mantas e Tapeçarias de Belver, pode reviver os costumes do passado, ter contato com os teares, as matérias-primas e os seus instrumentos de trabalho, conhecer a história da antiga Fábrica Natividade Nunes da Silva e as peças ali produzidas. 

A nossa prioridade era aproveitar, relaxar e usufruir da praia fluvial principalmente, por isso só visitamos o castelo nesta primeira visita a Belver.

O castelo de Belver, foi construído no reinado de D. Sancho I, o primeiro em Portugal sob a orientação da Ordem dos Hospitalários, a quem o rei doou esta região, em 1194.

Este castelo estava inserido na linha defensiva do Tejo contra as investidas muçulmanas, desempenhando um papel importante neste contexto, mas também nas guerras da crise da sucessão, em 1383, a sua colocação estratégica foi relevante.

O terramoto de 1755, provocou-lhe muitos danos, agravados pelo abandono nas décadas seguintes, voltando a sofrer mais destruição no terramoto de 1909. Classificado como Monumento Nacional, em 1910, na década de 40. Hoje em dia em bom estado de conservação, o castelo tem planta de formato oval, com a Torre de Menagem ao centro uma capela renascentista dedicada a S.Brás, as muralhas são reforçadas por dois torreões.

Podemos subir e percorrer a muralha, tal como a torre onde existe informação e no topo uma das vistas mais bonitas sobre o Tejo e o Alentejo. Ficamos enamorados por estas paisagens.

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Dali via-se ao longe a barragem de Belver onde passaríamos no dia seguinte, os passadiços e a praia fluvial do Alamal, onde estavamos desejosos por chegar.

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A Quinta do Alamal, conta com praia fluvial vigiada, bar-restaurante, o Alojamento local Alamal River Club muito bonito com vista sobre o Tejo com piscina e os já famosos Passadiços do Alamal. A parque tem campismo informal, parque de merendas e um espaço onde é possível passear e conhecer recantos líndissimos, como as fontes, os tanques de rega, a fauna e patos, muito patos...

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Daqui vimos o Castelo de Belver e a paisagem é surpreendente, Belver é muito fotogénico, fica mesmo bem nas fotografias. Também se vê a passar de vez em quando o comboio do outro lado do rio, muito devagar pois tem estação em Belver.

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Aproveitamos para fazer no parque de merendas o nosso almoço picnic, para a seguir nos estendermos nas toalhas nesta praia fluvial que fez a delícia dos pequenos, com os mergulhos na água, que afinal nem era assim tão fria. Quem quiser pode alugar no bar da praia: gaivotas, canoas ou fazer passeios de barco. Nós levamos a nossa canoa e nem a tiramos do carro, estava-se tão bem assim...

Ao final da tarde quando o calor já dava umas tréguas, aproveitamos para fazermos os Passadiços que começam ali junto à praia. De fácil acesso, tem apenas uns pequenos degraus a meio do percurso, com apenas 1,7km até à ponte de ferro, são o ex-líbris da região.

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Os passadiços começam mesmo junto à praia e acabam na ponte de ferro que atravessa para Belver. O percurso é simplesmente lindo, vamos sempre ao lado do rio com o Castelo de Belver a mirar-nos lá de cima. Como é pequenino, não custa voltar para trás. Infelizmente na altura dos incêndios este bonito local também foi vítima do fogo, esteve interdito algum tempo, sofreu obras de reabilitação e abriu novamente no ano passado. 

Em Belver não existe muita oferta na àrea da restauração, temos o bar com restaurante no Alamal ou O Castelo no centro de Belver, depois só em Gavião.

Como queríamos provar a comida típica Ribatejana/Alentejana decidimos dar um saltinho a Belver e jantamos no restaurante "O Castelo", depois de termos previamente reservado por ter poucos lugares. O Restaurante tem também bar, e o espaço das refeições é agradável. A dona estava sozinha a servir, quer o bar, quer o restaurante que foi enchendo à medida da noite. Pedimos para entrada a tábua de enchidos que tinham duas variades, ambas muito boas. Para beber escolhemos sangria, uma vez que a dona disse ser feita por ela, escolhemos a de vinho tinto que vinha servida com frutos vermelhos, estava uma delícia.

Aqui o Peixe do rio servido com as migas de ovas são a sua especialidade, tal como as carnes. Nós optamos pela Espetada de cordeiro com ananás, Maminha de novilho e os Abanicos de porco preto, servidos com arroz e batata frita, pedimos para provar as migas de ova que eram mesmo muito boas! Uma das especialidades da casa é o Bucho Recheado.

Fomos ver a paisagem do miradouro do Outeirinho antes de atravessarmos a ponte a esta hora já iluminada, com luzes azuis o que a torna mais bonita.

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Existem vários tipo de alojamento na zona, nós recomendaríamos o Alamal River Club pelo local. Aqui na Quinta do Alamal é possível fazer campismo informal no parque de árvores que fica em socalco, é gratuito, tem apenas de fazer o pedido à Câmara Municipal de Gavião que depois de aceite o pedido envia uma credencial para apresentar no local.

Alamal River Club Alojamento

Informação sobre Campismo no Alamal

Também existem muitos alojamentos na zona que pode consultar aqui:

Alojamentos Gavião/ Belver

No dia seguinte queríamos ir à praia fluvial de Ortiga e almoçarmos lá no restaurante "O Bigodes", mas os míudos queriam voltar para a praia do Alamal e acabamos por passar lá a manhã. 

Depois seguimos para Ortiga mas pela estrada que nos faria passar a barragem de Belver, ver a paisagem a montante da barragem é muito bonito.

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Belver foi dos recantos mais bonitos que conhecemos, recomendamos que façam uma visita.

Aqui existe em Ortiga um parque de campismo e a praia fluvial logo ao pé.

Fomos dar uma espreitadela para vermos o local, mas ficamos um pouco desapontados, tinha a piscina no rio, como vimo nas fotos, mas embora o local fosse bonito, estava com um ar abandonado, desleixado. Não sei se por ainda ser cedo para a época balnear, mas a verdade é que ficamos contentes pela escolha do roteiro ter sido ao contrário e por termos passado uma bela manhã na praia do Alamal. Fomos à procura do restaurante que fica muito perto onde tivemos uma bela surpresa, mas isso fica para vos contar num post dedicado a este restaurante especial.

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Parque de São Roque, um recanto no centro do Porto

Quinta da Lameira

Recantos e Encantos, 24.06.20

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No centro da cidade do Porto existem ainda recantos bem guardados e como estão fora dos habituais circuitos turísticos, são ainda desconhecidos por muitos.

Hoje vamos dar-vos a conhecer um deles que visitámos e dos qual gostamos muito, é o  Parque de São Roque ou a Quinta da Lameira, tem mais de 4 hectares e foi adquirido pela Câmara do Porto em 1979 à família Cálem, que o abriu ao público como parque de lazer.

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Este parque fica situado na zona da Campanhã, perto do estádio do Dragão, tem duas entradas uma na Travessa das Antas, e outra na Rua de São Roque da Lameira, local onde fica a antiga casa apalaçada datada de 1972. Nós entramos sempre por esta , junto ao palacete que agora se encontra em obras.

Se gosta de Camélias, este é um bom lugar para as ver florir, nós tivemos a sorte de ver o jardim florido que dá um encanto ao espaço, fantástico!

O parque é em patamares, com um ambiente característico dum jardim romântico, com recantos, um chafariz em ferro forjado, um lago, zonas mais sombrias, um miradouro circular, um lago em gruta. Conta também com pequenas construções graníticas, outrora casa de trabalho agora adaptadas a novas funções. Na zona superior tem uma mata de eucaliptos frondosa e fresca. O seu ex-libris é um excelente e lindo labirinto construído por sebes, que visto de um plano superior lhe conferem um excelente efeito paisagístico onde os miúdos adoram brincar.

O parque tem também na zona de cima junto à entrada da Travessa das Antas um bonito Parque infantil, tem mesas para merendas e lagos. é um parque cheio de recantos líndissimos.

Dá para passear, descansar, brincar, passar um bom bocado ou até todo o dia, sozinho ou em família. É um dos nossos locais preferidos do Porto.

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"O Bigodes" - Restaurante em Ortiga

Praia Fluvial de Ortiga, do Carvoeiro e de Cardigos

Recantos e Encantos, 23.06.20

 

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O recanto que vamos partilhar hoje convosco, é  das melhores experiências que tivemos em restaurantes até hoje. As nossas publicações são por norma sobre lugares, roteiros onde incluímos restaurantes ou outros locais que visitamos e deixamos a nossa opinião acerca do que comemos e provamos aqui e ali.

Este restaurante porém merece ser o destaque desta publicação, dos dois dias de passeio por terras de Belver, Gavião e Mação, "O Bigodes" foi dos recantos que mais nos marcaram nesta pequena viagem pelo Ribatejo.

O Restaurante fica em Ortiga concelho de Mação, na estrada da barragem de Belver, é um pequeno restaurante à face da estrada com uma decoração típica muito bonita e agradável.

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Quando pesquisei esta zona, este restaurante foi logo uma opção para almoçar ou jantar, no sábado optamos por ficar por Belver e então no domingo fomos almoçar ao "Bigodes".

Quando chegamos no domingo para almoçar, fomos gentilmente recebidos pelo dono à entrada o sr.José também conhecido por Zé do Bigode. Percebemos logo o porquê do nome do restaurante, o sr.José tem um bonito bigode embora agora trnha de andar escondido por causa da máscara.

O sr.José é um bom exemplo na arte de bem receber, o atendimento feito por si foi no mínimo 5 estrelas por não existir escala superior, desde o aconselhamento dos pratos, à preocupação em que nada nos faltasse durante o almoço, sempre prestável, cuidadoso e muito simpático.

As especialidades do restaurante são os pratos de cozinha ribatejana, o peixe do rio aqui é o rei, aqui na altura da lampreia para os amantes da mesma é uma boa opção. Engane-se porém por estarmos perto do rio Tejo que o peixe é apanhado ali ao pé, a lampreia pode vir do Minho ou apanhado no Alentejo fresquinho.

Mas aqui a carne também é raínha, com vários tipo de caça, borrego, cabrito, novilho e o porco preto e o famoso Bucho Recheado. A cozinha está entregue às mãos da D.Joaquina, se o marido tem a arte de bem receber, a esposa tem a arte de fazer magia naquela cozinha, pois tudo o que dali sai é simplesmente uma maravilha. Neste espaço sente-se o carinho com que recebem os clientes, como se fossemos especiais, pelo menos foi assim que nos sentimos.  

O menu é variado, temos vários pratos à escolha, o difícil é mesmo escolher, a nossa escolha foi para a carne: os "Nacos de cordeiro" e as "Plumas de porco preto". Qualquer um deles servido com batata frita, as tradicionais migas e salada. Enquanto isso, fomos petiscando a entrada de chouriço com cogumelos com pão alentejano.

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As doses por norma são por pessoa, mas duas deram para nós os quatro,  o sr. José quando nos serviu, teve o cuidado de trazer mais batatas fritas quando estas acabaram, trouxe salada mista e também corgete que estava uma delícia. Enquanto almoçavamos fomos sempre abordados se queriamos mais salada, carne, etc... o que não era preciso pois fomos super bem servidos da primeira vez.

De sobremesa queriamos pedir a tigelada de mel e a sericaia por serem ambos os doces mais típicos, mas a verdade é que comemos todos tão bem (até a pequenita) que quase, nem as conseguíamos provar. Acabamos por mandar vir uma de cada para a mesa para provarmos os quatro. A tigelada de mel era divinal (pensei que poderia ser demasiado doce por causa do mel, mas não era), a sericaia foi servida com doce caseiro e a famosa ameixa de Elvas também uma delicia. No final tivemos a agradável surpresa de nos oferecerem as sobremesas, como estavamos a celebrar as nossas Bodas de Rosa nesse dia, ainda tivemos direito a um brinde com ginginha.

O que dizer de um lugar assim, onde fomos tratados de uma forma tão especial e rara? Apenas que queremos muito voltar e partilhar esta experiência convosco, para que se porventura um dia passarem por ali ou simplesmente quiserem conhecer o espaço e as suas iguarias, tenham uma experiência como a nossa.

Durante o almoço também fomos presenteados com dicas do sr.José, excelente guia do que poderíamos ver na zona, uma vez que a praia fluvial de Ortiga onde inicialmente pensamos ir foi uma desilusão, o local está um pouco abandonado, as águas muito escuras, não nos deixou qualquer vontade de passar ali a tarde.

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Fomos então à praia fluvial do Carvoeiro que sugestão do sr.José, vimos as imagens e era linda, mas que tivemos o azar de encontrar em obras e ainda vazia. Quando estiver pronta, vale bem a visita. Mesmo em obras conseguimos vislumbrar a beleza do lugar. Num dia a voltar à zona, vamos concerteza lá parar.

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Decidimos então seguir viagem para casa, e fazer um pequenino desvio para irmos à famosa praia fluvial de Cardigos para um mergulho. A praia ainda não estava a funcionar com os equipamentos, mas tinha os wc abertos e o espaço já em condições de se poder usufruir.

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O nosso interior tem recantos tão especiais que valem a pena serem conhecidos, divulgados e principalmente visitados.

Se quiserem conhecer mais sobre o restaurante, que faz parte do guia "Boa Cama, Boa Mesa"  basta acederem ao link:

Restaurante O Bigodes

 

Ponte de Lima e Restaurante Muralha

Parque Temático do Arnado

Recantos e Encantos, 22.06.20

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Ponte de Lima, a vila mais antiga de Portugal junto ao rio Lima, é uma das localidades mais procuradas pelos turistas portugueses e até estrangeiros e das vilas mais bonitas do nosso país.

No verão pode visitar a vila, e ser surpreendido como nós fomos pela feira que realizam mesmo junto ao rio. Não sendo integrada em nenhumas festas, foi das maiores feiras que visitamos até hoje. A maior parte do comércio é na zona ribeirinha o que é bom, pois apanhamos sombra, para estacionar é mesmo um caos.

Depois de percorrermos a feira, e chegada a hora de almoço, não precisamos de andar muito, entramos na muralha junto à Torre da Cadeia e no largo da Picota vimos o restaurante Muralha, com uma grande esplanada já quase cheia, tinham o menu à porta, o que para nós é uma mais valia, depois de vermos alguns dos pratos que estavam a ser servidos, não hesitamos e entramos. 

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O restaurante além da esplanada, tem sala no rés-do-chão e no primeiro andar, como estava calor preferimos almoçar dentro do restaurante e fomos encaminhados ao piso de cima.

O restaurante está muito bem recuperado, tem uma bonita descoração e o espaço era muito agradável.

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Como estavamos no minho as nossas escolhas foram naturalmente para as carnes. Pedimos o famoso arroz de sarrabulho, os rojões à minhota e a posta de vitela assada na brasa, todos eles especialidades da casa. A comida é toda servida na loiça de barro portuguesa.

A comida estava uma delicia, muito bem servida, ainda sobrou comida. Para a sobremesa escolhemos leite creme e a mousse de chocolate, ambas uma delícia.

Ficamos bastante satisfeitos com a escolha do restaurante, dos pratos, e tivemos sorte de entrarmos logo quando chegamos, pois passado um bocadinho já tinham gente à espera para almoçar.

Preços muito acessivéis, preço qualidade, muito bom. Se for a Ponte de Lima e quiser comer boa comida, típica e a bom preço, este é um bom local.

Daqui fomos visitar a bonita Igreja Matriz quase ali ao lado, vale a pena a visita é mesmo muito linda!

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"O ex-libris de Ponte de Lima, que conjuntamente com o rio que banha a vila, deu o nome à localidade, é a sua ponte. Na realidade, é um conjunto formado por duas pontes: um troço medieval, de maior dimensão, que tem início na margem esquerda e se estende até à Igreja de Santo António da Torre Velha e a passa ainda em dois arcos. Depois, o troço que resta da ponte romana. São apenas cinco arcos a partir do grande arco que está em leito seco. Se descer verá também os alicerces da Torre Velha, talvez a primeira do sistema defensivo medieval."

Sempre que vimos a Ponte de Lima, atravessamos a ponte e visitamos o Parque Temático do Arnado. O Parque insere-se no Projeto Global de Valorização das Margens do Rio Lima e a sua conceção procura ter uma função cultural e recreativa. A componente cultural chama a atenção do visitante para a evolução histórica da humanização da paisagem.

Nasce assim a ideia de criar um jardim temático que permita fazer uma viagem pela história da arte dos jardins, cujas raízes estão profundamente ligadas à cultura rural.

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Aqui podemos observar vários estilos de jardins:

O Jardim Romano, o Jardim Labirinto, o Jardim Renascença, o Jardim Barroco e a Estufa.

Todos eles muito bonitos e bem cuidados, existem também um tanque usado antigamente para rega, onde ainda conseguímos ver os regos por onde circula a água.

Existe também um parque infantil onde os mais pequenos podem brincar. 

O Parque é sem dúvida um dos locais mais bonitos e bem conseguidos desta vila. 

É realizado todos os anos em Ponte de Lima o Festival Internacional de Jardins.

Ponte de Lima é sempre um passeio bonito para se fazer em família, não concordam?

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O nosso roteiro em Beirã, Cáceres, Penha Garcia e Monsanto

Roteiro-Parte 2

Recantos e Encantos, 22.06.20

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Continuação Dia 1

Em Beirã ficamos alojados na "Casas do Miramonte Marvão" para onde seguimos, a casa fica numa pequena rua estreita sem saída e perto do largo onde deixamos ficar o carro. A nossa anfitriã a D.Sónia Mimoso já estava à nossa espera e encaminhou-nos até à casa que era simplesmente linda!

Quando escolhi a casa, foi sobretudo pelo valor que pagamos, mas também pelas imagens que vimos da desta. A casa tem imensos pormenores na sua decoração, mas os que mais se destacam sem dúvida foram as duas obras esculpidas na parede da sala, deixando à vista as imagens do castelo do Marvão e o mapa de Portugal onde foi sinalizada a zona onde estavamos.

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A casa tem dois quartos, cozinha equipada, sala de estar e jantar, casa de banho e nas traseiras tem um pequeno pátio com mesa no exterior onde é possível fazer as refeições, a casa tem todas as comodidades necessárias para se passar uns dias.

Tivemos ainda direito a alguns miminhos o que tornaram a estadia ainda mais especial. Gratos D.Sónia.

Recomendamos a estadia na Casas do Miramonte Marvão, foi uma estadia 5*.

Casas do Miramonte Marvão

Aproveitamos para irmos dar uma voltinha antes do jantar, Beirã onde fica a estação de comboios do Marvão, infelizmente como tantas outras, foi desativada.

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Fomos espreitar a antiga estação que é muito bonita e merece uma visita demorada, os painéis de azulejos são verdadeiras obras de arte.

Aqui também pode ficar alojado na Train Spot Guesthouse, alojada na histórica estação ferroviária de Marvão/Beirã, criada no séc. XIX e classificada como Património Arquitectónico, e que tem um conceito muito original e diferente. 

Train Spot GuestHouse Marvão

Mas também para quem gosta de aventura e ter uma experiência completamente diferente, pode pedalar em plena linha entre duas estações históricas, o Marvão e Castelo de Vide. 

Rail Bike Marvão

O jantar foi ali mesmo em Beirã, ali não existe muita oferta, como tal fomos à descoberta e fomos jantar ao Restaurante Buffet "A Mó".

Aqui tem uma pequena sala de refeições onde podemos escolher e comer o que quisermos por um valor por pessoa. Tem entradas, sopa, três ou quatro pratos que vão variando por dia, sobremesas, etc... O espaço era simples, no geral a comida era boa, as entradas e as sobremesas também, foi uma boa surpresa.

Restaurante buffet A Mó

O dia foi longo, depois do jantar fomos descansar, pois no dia seguinte ainda teríamos muito  para andar.

Dia 2

De manhã preparámos o pequeno almoço na casa e saímos em direção à Espanha. Depois de vermos no mapa que estava mais perto, não resistimos a visitar Cáceres.

A cidade de Cáceres na região da extremadura de Espanha, é uma cidade muito bonita e rica em história, já a andava a namorar fazia tempo.

Nós fomos só de visita, não tínhamos tempo para visitar grandes monumentos, mas ainda assim a visita valeu a pena. Nós fomos em pleno agosto, estava imenso calor, visitar Cáceres numa altura do ano mais fresca não deve de ser má ideia, mas ali estavamos nós, mesmo com o calor fomos visitar a cidade.

A cidade velha de Cáceres é fascinante, fundada pelos antigos romanos é hoje uma mistura de arquitetura gótica e renascentista, com ruas medievais calcetadas, casas fortificadas e palácios. O que mais nos fascinou foram mesmo as suas praças, as suas ruelas estreitas perfeitas para andarmos a pé e que percorremos deliciados pela beleza de toda a zona histórica.

O museu é de entrada gratuita, mas apanhamos a hora em que fechava para almoço acabamos por não o visitar, ficamos com pena por isso se tiver oportunidade não deixe de o fazer.

Fomos andando pelas ruas até chegarmos à Praça Maior, era hora de almoço. Quando vamos passear, nem sempre vamos almoçar a restaurantes pois perdemos muito tempo.

Optamos por petiscar alguma coisa, em Cáceres via-se muito à venda Bocaditos, são sanduiches de pão com recheio, parece pizza,  nós provamos e gostamos, e escolhemos vários para provar, depois existem várias gelatarias onde têm imensa oferta de gelados e granizados o que com aquele calor, nos soube mesmo bem.

Sentamo-nos na escadaria da Câmara à sombra com uma vista privilegiada sobre a praça maior, e com este cenário de fundo, almoçamos calmamente.

Nas ruas da cidade tinha várias lojas a vender produtos típicos, queijo, enchidos, pimentão, patês, presunto, vinhos e etc... Aproveitamos para fazer algumas compras para provarmos em casa.

Cáceres é uma cidade que tem inúmeros recantos, monumentos belíssimos que valem a pena ser visitados.

Daqui seguimos em direção à fronteira para Monfortinho, fizemos uma pequena paragem em Coria onde visitamos as ruas do centro histórico e paramos apenas em Monfortinho para comprarmos água.

As Termas de Monfortinho são muito concorridas, mas não tem nada para vermos ou visitar ali, seguimos viagem para a nossa tão bem conhecida Penha Garcia.

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Ao chegarmos a Penha Garcia, achamos estranho o pequeno castelo estar tão aperaltado, afinal  tínhamos acertado com o fim de semana em que realizavam o Mercado Medieval.

Chegámos a meio da tarde, estava imenso calor, subimos as ruas até ao perto do castelo e aproveitamos para nos refrescar com a sangria ali vendida fresquinha nas pequenas bancas, claro que os miúdos beberam sumo.

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Ali do alto conseguiamos ver a praia fluvial do Pego lá no fundo, nem hesitámos, seguimos pela encosta abaixo por um caminho ladeado de catos que formam um trilho muito peculiar, o pai foi só buscar o carro para o outro lado para podermos ir buscar as toalhas para irmos a banhos.

Para quem não conhece Penha Garcia, esta tem uma bonita praia fluvial com uma queda de água, e que está inserida na Rota dos Fósseis no Parque Icnológico de Penha Garcia pertencente ao Geopark Naturtejo, geoparque mundial da UNESCO. Aqui conseguimos ver fósseis nas rochas, um percurso de moinhos e a barragem a montante da praia.

A praia estava cheia, mas isso não foi impedimento para dar um mergulho, embora a água fosse gelada.

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No fim do banho seguimos caminho pelos moinhos, atravessamos a pequena ponte e subimos encosta acima até ao castelo, este trilho é lindíssimo.

A caminho do castelo encontramos a gruta da Lapa.

O castelo estava logo ali, mais acima, o mesmo é pequenino, mas tem uma vista ao seu redor lindíssima e com o Mercado Medieval ainda tornava a vista mais bonita e colorida.

Era final da tarde, aproveitamos para provarmos as iguarias das banquinhas do mercado, que estavam uma delícia, para ainda seguirmos até à última paragem antes de irmos para casa, a aldeia de Monsanto.

Estavamos tão perto, não resistimos a subir lá cima, em boa hora o fizemos, era já fim do dia, o silêncio começava a habitar este lugar tão procurado durante o dia, agora conseguiamos sentir a paz desta aldeia.

Ainda fomos até às portas do castelo mas quedamo-nos por ali, onde o sol se começava a pôr e a dar um brilho tão especial à aldeia. Como é bom podermos usufruir destes momentos que a vida nos proporciona.


Voltamos a casa de coração cheio, com novas memórias, recordações e momentos que partilhamos em família.

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Visita ao Underground Museum das Caves Aliança

Recantos e Encantos, 18.06.20

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Nas Caves Aliança em Sangalhos em 2010 nasceu o Museu Underground Museum, o primeiro museu subterrâneo onde estagiam espumantes, vinhos e aguardentes em perfeita união com 8 coleções artísticas.

A visita deve ser marcada, é sempre guiada e tem o preço simbólico de 3€ por adulto, as crianças até aos 12 anos não pagam. No final é dado a degustar um flute de espumante, também tem loja onde pode adquirir os produtos da marca, normalmente têm promoções para os visitantes.

O Aliança Underground Museum é um espaço expositivo, que se desenvolve ao longo das tradicionais caves da Aliança Vinhos de Portugal.
Contemplando oito colecções distintas, este equipamento museológico versa áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica, abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos.

A visita demora mais ou menos 1h30, mas vale muito a pena.

Nós fizemos da primeira vez, junto com um pequeno grupo de turistas, desta vez tivemos o privilégio de sermos apenas nós, sim porque já cá viemos duas vezes e esperamos voltar.

As peças pertencem à coleção privada de Joe Berardo que é sócio da empresa, aqui podemos apreciar várias peças de arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria, cerâmica entre outros, sendo todo o percurso debaixo do chão ao longo das tradicionais caves, a parte quase final ainda é feita com as garrafas a formarem o túnel por onde passamos,  passando pela coleção das peças de Bordalo Pinheiro vamos ver as caves onde estão as garrafas a repousar o espumante e os barris.

Voltamos a subir, aqui já dentro do edifício onde estão ainda expostas tantas outras peças, por exemplo é possível vermos a escrivaninha e os últimos pertences de Gandhi.

A visita é muito gira, fora do comum, os guias são muito prestativos e dão toda a informação acerca das peças ali expostas. Vale a pena a visita, além de preços muito acessíveis, o facto das crianças não pagarem é óptimo para familias.

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As visitas já retomaram e é uma boa altura para fazer uma visita com toda a segurança.

Se pretenderem visitar liguem para fazer a marcação, tenho a certeza que vão gostar, pode ver aqui as informações:

Aliança Underground Museum

 

 

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